sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O apagão telefônico da Gazetinha


Seria cômico se não fosse trágico. A direção de Gazeta do Iguaçu finalmente restabeleceu condições mínimas de trabalho para os jornalistas. A redação do diário ficou pelo menos um mês sem nenhum telefone ---uma ferramenta básica para o exercício da profissão. 

Durante as últimas quatro semanas, os trabalhadores tiveram que buscar alternativas de comunicação, como usar o ramal da sala do editor-chefe ou do departamento administrativo/comercial, além de compartilhar um aparelho de celular fornecido pela firma. 

Coincidência ou não, o problema só foi resolvido após representantes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná cobrarem da direção da empresa uma solução para o caso. A reunião ocorreu no dia 5 de fevereiro. Os telefones foram instalados na redação no dia 13.

Durante a reunião, a empresa alegou que passa por reformas físicas em sua sede, sendo o problema falta de assistência da operadora de telefonia, que demorou para reestabelecer o serviço. Justificativas à parte, o Sindijor repudia a falta de planejamento que prejudica os trabalhadores da categoria.

Em tempos de inovações tecnológicas, deixar jornalistas sem telefone é sambar na nossa cara. Precisamos, sim, é ampliar nossos direitos, como valorização da profissão. Que no próximo apagão telefônico, a Gazetinha ao menos compre um aparelho sem fio para os funcionários da redação.


(Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná)

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